Países mais seguros da América do Sul: Seu guia essencial para 2025
Você está pensando em explorar o que a América do Sul tem a oferecer como investidor ou expatriado, mas está preocupado com a segurança?
A segurança na América do Sul é uma preocupação comum e não deve ser ignorada. O continente é frequentemente retratado como perigoso e dominado pelo crime, especialmente para estrangeiros inexperientes — e boa parte dessa percepção é baseada na realidade: estatísticas mostram que a América do Sul abriga algumas das cidades mais perigosas do mundo.
Ainda assim, muitos países sul-americanos oferecem belezas naturais impressionantes, uma rica herança histórica e oportunidades tanto para lazer quanto para negócios. Pensando nisso, a Settee preparou este guia completo com base em dados como o Global Peace Index, fornecendo dicas práticas de segurança e uma compreensão mais clara de como viajar pela região de forma segura.
Viajar pela América do Sul é seguro?
A segurança pública e os índices de criminalidade variam bastante entre os países da América do Sul, dependendo do clima político, das diferenças entre as cidades e da eficácia das forças de segurança. Por isso, é fundamental entender as nuances de segurança em um continente tão diverso.
Embora a reputação negativa da criminalidade na América do Sul não seja infundada, é importante distinguir os países mais seguros dos mais perigosos — e entender os fatores que determinam esses níveis de segurança.
Fatores-chave:
- Clima Político: Os países mais seguros da América do Sul compartilham um certo grau de estabilidade e ordem política em comparação com os mais perigosos. Isso se traduz em medidas de segurança mais eficazes e, geralmente, taxas de criminalidade mais baixas.
- Disparidades Urbanas: As taxas de criminalidade variam de acordo com as diferenças entre bairros dentro de uma mesma cidade ou área metropolitana. Uma região urbana pode ser segura, enquanto outra, a poucos quilômetros de distância, pode ser drasticamente mais perigosa. Especialmente em países maiores como o Brasil ou a Colômbia, alguns estados são tão seguros quanto os Estados Unidos, enquanto outros poderiam figurar entre os mais perigosos do mundo se fossem países independentes.
- Leis Locais: Quanto maior a presença policial e de segurança, mais rigorosa tende a ser a aplicação das leis. Isso contribui para a redução da violência e um ambiente mais seguro. Frequentemente, isso significa que certas zonas contam com policiamento mais forte, o que se reflete diretamente em sua segurança.
Dinâmica das Cidades vs Diferenças Regionais
Ao contrário da América do Norte, Europa ou outras regiões do mundo, na América Latina — e especialmente na América do Sul — as cidades apresentam uma variabilidade muito maior do que as próprias regiões dos países. Cidades dentro da mesma área geográfica podem variar bastante em infraestrutura, desenvolvimento e urbanização.
É fundamental se orientar pela geografia do país, incluindo distâncias entre regiões e cidades, bem como o terreno e o ambiente onde você se encontra. Uma cidade segura pode estar a apenas algumas horas de uma área consideravelmente mais perigosa.
Como Diferentes Bairros Afetam a Sensação de Segurança
Um padrão comum nas cidades sul-americanas é a grande variação na sensação de segurança dependendo do bairro em que você está — mesmo dentro da mesma cidade. Como regra geral, o centro costuma ser menos seguro do que as zonas turísticas e de alto padrão.
É essencial prestar atenção à diferença nos níveis de criminalidade entre bairros vizinhos. Uma área turística mais nobre pode ter, a apenas alguns quarteirões de distância, um bairro muito mais perigoso.
Países Mais Seguros da América do Sul Segundo o Global Peace Index (GPI), Taxa de Homicídios e Crime Index
Uma maneira de medir quais são os países mais seguros da América do Sul é por meio do Global Peace Index (GPI), um indicador abrangente e baseado em dados que analisa o nível de segurança relativa em países do mundo todo. Publicado anualmente pelo Institute for Economics & Peace (IEP), o relatório leva em consideração mudanças nos dados relacionadas ao nível de paz de 163 países e territórios, com base em transformações geopolíticas, internas ou internacionais. Ele mostra onde a paz está prosperando — e onde está sob ameaça.
O Global Peace Index não é apenas um ranking numérico de segurança; ele oferece uma visão profunda sobre como diferentes países lidam com conflitos, administram questões internas e, mais importante, protegem seus cidadãos. É uma bússola valiosa para quem deseja entender as dinâmicas globais em relação a viagens, investimentos e processos de expatriação.
Além do GPI, usaremos dois outros indicadores: a taxa de homicídios intencionais e o Crime Index da Numbeo. Esses indicadores mostram, respectivamente, dados sobre a quantidade de homicídios e a percepção de criminalidade a partir de pesquisas feitas com usuários da plataforma.
Classificação do GPI – Do Mais Pacífico ao Menos Pacífico:
- Argentina (pontuação GPI de 1.855)
- Uruguai (pontuação GPI de 1.893)
- Chile (pontuação GPI de 1.978)
- Bolívia (pontuação GPI de 2.009)
- Paraguai (pontuação GPI de 2.044)
- Peru (pontuação GPI de 2.179)
- Equador (pontuação GPI de 2.572)
- Brasil (pontuação GPI de 2.589)
- Venezuela (pontuação GPI de 2.821)
- Colômbia (pontuação GPI de 2.887)
Taxa de Homicídios – Da Mais Baixa à Mais Alta:
- Bolívia
- Peru
- Argentina
- Chile
- Paraguai
- Uruguai
- Brasil
- Colômbia
- Venezuela
- Equador
Crime Index da Numbeo – Do Mais Baixo ao Mais Alto:
- Uruguai
- Paraguai
- Chile
- Colômbia
- Equador
- Argentina
- Brasil
- Bolívia
- Peru
- Venezuela
O que chama atenção é que os Estados Unidos, frequentemente considerados um dos países “mais seguros” do mundo, aparecem em 132º lugar no ranking global do GPI, logo abaixo do Brasil. Vale lembrar que relatórios como este devem ser analisados com cautela — muitas vezes o que está no papel não reflete exatamente a realidade vivida nas ruas.
Nenhum índice representa a verdade absoluta, mas ao cruzarmos diversas estatísticas e dados, percebemos uma tendência: Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai estão entre os países mais seguros da América do Sul. Todos contam com cidades cosmopolitas, infraestrutura moderna e estabilidade econômica ou boas perspectivas de crescimento. Por outro lado, vemos uma tendência de Venezuela, Colômbia e Brasil estarem nas últimas posições em termos de segurança.
Panorama dos Países Mais Seguros da América do Sul
Se a sua principal preocupação é a segurança, escolher os países mais seguros da América do Sul deve ser o ponto de partida. Abaixo, fazemos um panorama dos países mais bem ranqueados no GPI, com uma visão geral das cidades mais seguras e também das zonas que devem ser evitadas.
1. Argentina
A Argentina continua enfrentando desafios econômicos, mas seu ambiente político relativamente estável tem trazido um sentimento de esperança e reformas. Após anos de alta corrupção política e dificuldades econômicas que afetaram a população, o país passou por momentos de instabilidade e desordem. No entanto, desde a eleição de Javier Milei em 2023, a Argentina tem mostrado melhoras nos índices de criminalidade e paz.
O segundo maior país da América do Sul é atualmente o mais pacífico da região.
De forma geral, a Argentina é segura em quase todo o território, especialmente nas províncias rurais e na região da Patagônia. A cidade média de Mendoza, famosa pelo enoturismo, também apresenta baixos índices de criminalidade.
As duas maiores cidades do país, Buenos Aires e Córdoba, são relativamente seguras pelos padrões sul-americanos, mas ainda assim precauções básicas são necessárias. Os crimes tendem a ser mais frequentes nas periferias e no centro das cidades, principalmente à noite.
Os bairros mais seguros de Buenos Aires são:
- Palermo
- Recoleta
- Belgrano
- Chacarita
- Caballito
A cidade de Rosario é considerada a mais violenta do país, mas a violência está concentrada principalmente nos bairros periféricos. Ainda assim, a Argentina se destaca por ter uma das menores taxas de homicídio da América do Sul, com 3,8 por 100.000 habitantes, segundo os dados mais recentes.
Inclusive, Rosario apresentou uma queda de 65% nos homicídios, 20,3% nos furtos e 55,5% nos tiroteios desde o início do governo Milei, de acordo com a ministra Patricia Bullrich.

2. Uruguai
O Uruguai é o menor país desta lista e o segundo mais seguro da América do Sul, sendo historicamente conhecido por sua estabilidade política — atuando, em muitos sentidos, como uma “zona neutra” entre o Brasil e a Argentina. Sua atmosfera tranquila contrasta com a do vizinho do outro lado do Río de la Plata — o Uruguai é silencioso e calmo, embora também tenha cidades animadas.
Pelos padrões sul-americanos, assim como a Argentina, o Uruguai apresenta baixos índices de criminalidade, sendo a violência grave rara fora de algumas cidades de fronteira próximas ao Brasil, e crimes menores mais comuns em alguns bairros da capital, Montevidéu.
Para se manter seguro em Montevidéu, recomenda-se evitar o centro da cidade e ruas isoladas ou mal iluminadas. Prefira as áreas turísticas e costeiras próximas à Rambla, que contam com maior policiamento. Punta Carretas, Pocitos, Recoleta, Malvín e Carrasco são ótimas opções de bairros seguros para se hospedar na capital.
Durante os meses de verão, quando o número de turistas aumenta, a presença policial é intensificada para manter a segurança dos visitantes. Punta del Este é um dos destinos mais visitados nessa época, assim como Colonia del Sacramento, uma charmosa cidade colonial com rica história — ambas são consideradas seguras e com baixíssimos índices de criminalidade.
Apesar das flutuações recentes na taxa de homicídios, chegando a 10,6 homicídios por 100.000 habitantes, em números absolutos o índice segue abaixo, principalmente considerando a pequena população do país.

3. Chile
Quando se fala dos países mais desenvolvidos da América do Sul, o Chile sempre aparece entre os primeiros colocados — inclusive no quesito segurança. A infraestrutura moderna da capital Santiago, suas instituições fortes e o senso de ordem têm sido características marcantes do país há bastante tempo. No entanto, nos últimos anos houve um leve aumento na criminalidade urbana e em episódios de agitação civil, como os protestos de 2019.
As cidades mineradoras do norte, especialmente Antofagasta, são atualmente as áreas com maiores índices de violência e queda na segurança. Essa região tem enfrentado aumento do crime organizado, tráfico de drogas e problemas ligados à mineração e à fronteira. No sul do país, na região da Araucanía, também há conflitos entre o Estado e grupos indígenas locais.
Em Santiago, há registro de pequenos furtos, especialmente em áreas centrais, mas crimes violentos são mais comuns nas zonas sul e no centro. Como em qualquer grande capital, é importante tomar precauções normais para evitar furtos ou assaltos. A zona leste da cidade é afluente e segura, comparável a cidades europeias em qualidade de vida.
Os seguintes bairros na zona leste de Santiago estão entre os mais seguros da América Latina:
- Las Condes
- Vitacura
- Providencia
- Barrio Golf
Apesar dos problemas localizados, o Chile continua superando a maioria dos países sul-americanos em termos de segurança pública. A taxa de homicídios foi de aproximadamente 4,5 por 100.000 habitantes, uma leve queda em relação a 2022, quando era de 4,6. Diante das estatísticas e da tendência geral de criminalidade violenta, o Chile segue como um dos países mais seguros da América do Sul.

4. Bolívia
A Bolívia é o país com maior herança indígena da América do Sul. Sem saída para o mar, é marcada pela interseção de culturas andina, amazônica e hispânica — essa mistura única traz uma riqueza cultural especial, mas o país também sofre com instabilidade política e estagnação econômica.
Apesar disso, a Bolívia não é um país particularmente violento. Com uma taxa de homicídios de 3 por 100 mil habitantes, está entre as mais baixas da América do Sul. A maior preocupação no país é o potencial de conflitos entre facções políticas que representam diferentes interesses e regiões.
Alguns destinos considerados seguros na Bolívia:
- Potosí: Antiga cidade mineradora nos Andes, em uma região conhecida por vilarejos rurais isolados, seguros e com forte senso comunitário.
- Sucre: A antiga capital, considerada a cidade mais segura e bonita do país.
- Tarija: Conhecida pelo vinho e pela cena cultural.
- Copacabana: Pequena cidade turística à beira do Lago Titicaca.
Fora casos de contrabando em regiões fronteiriças, as áreas com maiores índices de criminalidade e que devem ser evitadas incluem:
- El Alto, na capital La Paz
- Periferias de Santa Cruz de la Sierra, onde é necessário redobrar a atenção, principalmente à noite.
Se estiver hospedado na capital, as áreas mais seguras incluem:
Zona Sur, Sopocachi e Miraflores.
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5. Paraguai
O Paraguai é um dos países sul-americanos que costuma passar despercebido. Sem saída para o mar, é politicamente estável e discreto — o que, para alguns, pode ser exatamente o atrativo. Muitas vezes ofuscado por seus vizinhos, o Paraguai possui uma cultura majoritariamente rural e comunitária, o que contribui para ser, no geral, um país bastante seguro. No entanto, o crime não é uniformemente distribuído: há uma grande diferença entre a capital Assunção, as regiões de fronteira e o interior rural mais isolado.
As áreas rurais do sul do país são realmente seguras, assim como:
- San Bernardino: cidade turística com estilo de resort.
- Villarica: polo cultural e acadêmico.
- Encarnación: considerada a cidade com melhor qualidade de vida no Paraguai, cada vez mais procurada por aposentados e expatriados.
Já Assunção, maior cidade e capital, apresenta certo nível de criminalidade nas periferias e no centro, mas em menor escala do que o que se vê em outras capitais da América do Sul.
Os bairros mais seguros de Assunção incluem:
- Villa Morra
- Recoleta
- Ycua Sati
- Mburucuyá
A região mais perigosa do país é a tríplice fronteira com o Brasil e a Argentina, em torno da cidade de Ciudad del Este, conhecida pelo contrabando e mercados paralelos.
Em 2023, o país registrou uma taxa de homicídios de 6,2 por 100 mil habitantes, uma redução em relação ao ano anterior.

6. Peru
Conhecido por abrigar alguns dos destinos turísticos mais icônicos da América do Sul, o Peru apresenta um cenário misto quando o assunto é segurança, posicionando-se no meio do ranking continental. Nos últimos anos, as taxas de criminalidade aumentaram, especialmente em áreas urbanas, com crescimento do tráfico de drogas em regiões específicas.
Em 2023, a taxa de homicídios era de 3,2 por 100 mil habitantes, mas no início de 2025, o país registrou o maior aumento já documentado. A instabilidade política também se agravou recentemente — em março deste ano, o governo decretou estado de emergência em Lima, capital do país, para conter a violência crescente.
Algumas áreas devem ser evitadas, como o Vale dos Rios Apurímac, Ene e Mantaro (VRAEM), conhecido por ser dominado pelo narcotráfico, e partes da região amazônica, que são geralmente menos seguras.
Em contrapartida, as principais zonas turísticas do Peru continuam sendo consideradas seguras, especialmente Cusco e o Vale Sagrado, onde se localiza Machu Picchu — nessas áreas, crimes violentos são raros.
Outros locais seguros no Peru incluem:
- Huaraz: Localizada na Cordilheira Blanca, é uma cidade tranquila em meio às montanhas.
- Trujillo (Praia de Huanchaco): a área costeira de Huanchaco é relativamente segura e muito frequentada por surfistas e viajantes.
- Arequipa: segunda maior cidade do país, é conhecida por seu clima pacato e é considerada a cidade grande mais segura do Peru.
- Iquitos: porta de entrada para a Amazônia peruana, com forte apelo turístico.
Lima, a capital, é atualmente onde se registra o maior aumento na criminalidade, principalmente nas áreas periféricas. Para visitantes, é fundamental manter-se nos bairros turísticos e costeiros, como Miraflores e Barranco, que são mais seguros, bem policiados e têm infraestrutura voltada ao turismo.

7. Equador
O Equador sempre foi considerado um país tranquilo e estável em comparação com seus vizinhos, mas isso tem mudado recentemente — e é importante saber quais áreas evitar. De modo geral, para os turistas, as regiões rurais e de altitude oferecem uma experiência mais segura e pacífica do que as grandes cidades.
Em 2024, o Equador atingiu um recorde histórico na taxa de homicídios, com 47 por 100 mil habitantes, tornando-se o país com a maior taxa de homicídios da América do Sul. Esse número representa um aumento alarmante em relação aos 13,7 registrados em 2021. A escalada da violência, do crime organizado e da instabilidade social resultou na declaração de estado de emergência em diversas ocasiões nos últimos anos.
Apesar do agravamento da segurança em nível nacional, ainda existem lugares que permanecem relativamente tranquilos e seguros. Um exemplo é Cuenca, cidade localizada nos Andes e a terceira maior do país, que continua sendo bastante procurada por aposentados e expatriados. Outro destino considerado seguro é Loja, cidade pequena e cultural perto da fronteira com o Peru.
Já a capital, Quito, também viu um aumento na criminalidade, com zonas que devem ser evitadas. Em geral, as regiões norte e central de Quito são mais seguras para turistas do que a zona sul.
Os bairros considerados mais seguros em Quito são:
- La Carolina
- La Floresta
- La Mariscal
- Centro Histórico de Quito
Por outro lado, Guayaquil, a maior cidade do país, é atualmente o epicentro da violência ligada a gangues, com a maior taxa de homicídios de toda a América do Sul. A província de Manabí, importante rota do tráfico, também deve ser evitada ou, no mínimo, exigir extrema cautela.
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8. Venezuela
A Venezuela é o país mais misterioso da América do Sul, devido à sua sociedade bastante opaca e à corrupção política. A impressionante beleza natural do país é menos conhecida para os de fora, com praias intocadas e parques nacionais que têm o potencial de se tornar pontos turísticos.
Os Estados Unidos e outros países ocidentais desaconselham todas as viagens não essenciais para a Venezuela devido à aplicação arbitrária das leis locais, detenções injustas, falta de estabilidade política, crime e um sistema de saúde precário. A taxa de homicídios, que alcançou o pico em 2017, tem diminuído, e, em 2024, houve 26,2 homicídios por 100.000 habitantes.
Como nos outros países da América do Sul, existem algumas zonas consideradas mais estáveis, principalmente para estadias de curto prazo e com guias ou locais confiáveis. Os locais mais turísticos, como o arquipélago de Los Roques no Caribe, Isla Margarita e Mérida nos Andes, são conhecidos por serem tranquilos e atenderem venezuelanos ricos e educados.
A cidade capital, Caracas, é considerada uma das mais perigosas da América do Sul, com crimes de rua e uma falta geral de segurança social. Mesmo assim, existem algumas áreas onde você encontra maior grau de segurança, em relação ao restante da cidade.
Alguns dos bairros mais seguros da capital incluem:
- Bello Monte
- Los Palos Grandes
- Altamira
- Chacao
Maracaibo, que é a segunda maior cidade, tem lidado com os efeitos do colapso econômico, também sendo melhor evitada. Outras áreas a evitar são as cidades ricas em recursos de Ciudad Guayana, Ciudad Bolívar e as regiões de fronteira com a Colômbia.

9. Colômbia
A Colômbia sempre representou a imagem da América do Sul — tanto positiva quanto negativa, sendo sinônimo de uma grande diversidade cultural, paisagens variadas, além de violência ligada ao tráfico de drogas e gangues. Essa reputação negativa vem da história do país como uma fonte de grandes operações ilegais de drogas e conflitos armados nas décadas de 1980 e 1990.
Desde então, a Colômbia percorreu um longo caminho, com maior estabilidade política, renascimento cultural e se tornando um centro para o turismo e nômades digitais. As melhorias contínuas são uma mudança bem-vinda, embora o país ainda enfrente condições de segurança desiguais, principalmente em áreas rurais controladas pelo tráfico de drogas, e crimes urbanos em bairros menos seguros.
As três maiores cidades da Colômbia são a capital, Bogotá, seguida por Medellín e Cali. Essas cidades, assim como outras grandes cidades da América do Sul, têm bairros mais turísticos e seguros, além de zonas mais perigosas — o crime de rua é comum, por isso, medidas de segurança devem ser tomadas.
As melhores zonas para se hospedar em Medellín são:
- Poblado
- Laureles
- Envigado
As melhores zonas para segurança em Bogotá são:
- Zona T
- Parque 93
Certas cidades de médio porte e menores podem ser bastante seguras na Colômbia. Esses locais incluem Manizales, na região produtora de café, Palomino, uma cidade costeira no Caribe, Bucaramanga, conhecida por seu histórico e natureza, e a culturalmente rica cidade de Envigado.
Alguns locais na Colômbia são zonas de alto risco — as regiões de fronteira, a costa rural do Pacífico e Cali, uma cidade importante. Muitos desses lugares são frequentemente subdesenvolvidos, repletos de gangues guerrilheiras e com presença generalizada de contrabando. Em 2024, a taxa de homicídios na Colômbia era de 25,4 homicídios por 100.000 habitantes.

Como se Manter Seguro na América do Sul
Manter-se seguro na América do Sul deve ser possível se você usar o bom senso, inteligência de rua e evitar os lugares mais perigosos.
A diferença entre crimes violentos e crimes menores também é significativa, pois alguns lugares podem ter uma taxa mais alta de crimes menores, mas uma taxa mais baixa de crimes violentos, e vice-versa. Certos lugares na Colômbia e Venezuela apresentam taxas significativamente mais altas de crimes violentos, embora as áreas mais turísticas tendem a vivenciar mais incidentes menores, como furtos.
Exceto pelo Brasil e as Guianas, a América do Sul é predominantemente de língua espanhola. Portanto, conhecer o idioma reduz problemas de comunicação e aumenta a sensação de segurança quando confrontado com situações desagradáveis.
Medidas básicas de segurança devem ser sempre tomadas ao viajar, especialmente em cidades sul-americanas, e aprender algumas frases-chave em espanhol estabelece um vínculo e pode ajudar durante uma emergência.
Lista de Medidas Essenciais de Segurança
Aqui estão algumas recomendações e medidas de segurança que você deve considerar ao visitar a América do Sul para aumentar sua segurança:
- Pesquise os destinos específicos: Verifique incidentes recentes envolvendo crimes, desastres naturais ou distúrbios civis. Consulte o Departamento de Estado local para avisos de viagem. Reserve sua estadia em uma parte segura da cidade — geralmente, onde você já planeja estar.
- Minimize seu perfil: Tome precauções extras nas cidades mais perigosas — se misture e evite chamar atenção para si mesmo, escondendo objetos de valor e evitando roupas chamativas. Não exiba celulares em público.
- Proteja documentos: Faça cópias físicas e digitais do seu passaporte, identidade e visto. Tenha uma mistura de opções de pagamento (dinheiro, cartões de crédito, cartões de débito e criptoativos).
- Saiba o que evitar: Protestos, grandes aglomerações ou áreas muito cheias podem ser voláteis e mudar rapidamente. Favelas ou bairros mais pobres devem ser evitados, a menos que você esteja visitando com guias de confiança.
Viajar Bem Informado é Viajar Seguro
As coisas mudam rapidamente, então é necessário se manter atualizado sobre os últimos acontecimentos antes de viajar para a América do Sul. Aqui na Settee, garantimos que você terá todas as informações necessárias.
Certifique-se de seguir este guia e tê-lo à mão durante sua viagem para que sua jornada seja agradável e tranquila. E se, ao explorar a região, você se encantar a ponto de considerar uma mudança definitiva, a Settee está aqui para te apoiar em cada etapa dessa jornada.
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Porque a sua vida te pertence!