Relatório Internacionalização do Brasileiro 2023

Ícone de Relógio
15 min
Publicado:
24/2/2023
Última Atualização:
22/1/24
Article Background Image
Article Background Image
Article Background Image
Temas Abordados Neste Artigo

O quanto o Brasileiro se internacionalizou para 2023?

Hoje, lhe trazemos algo inédito: Os resultados do Relatório Internacionalização do Brasileiro 2023, uma pesquisa realizada pela Settee para avaliar o quanto a nossa audiência está se internacionalizando em 2023.

Nela, você pode ver quais as principais tendências e preferências dos brasileiros quando se trata de internacionalização. 

A pesquisa teve um total de 157 respostas e foi realizada durante o mês de Janeiro de 2023. 

A pesquisa foi divulgada em nossa newsletter, blog e redes sociais. Como o nosso público já tem interesse nos temas abordados, imaginamos que o resultado seja mais internacional que a média da população brasileira. 

Você pode encontrar os resultados na íntegra aqui. Abaixo, você encontra uma visão geral dos resultados e principais insights.

Resultados da Pesquisa

Nomadismo Digital

Imagem de um homem viajando e admirando um horizonte com montanhas

A pergunta realizada foi: “Como você descreve a sua situação?” e incluía as seguintes opções:

  • Sou nômade digital
  • Não sou nômade, mas planejo me tornar um em até 2 anos
  • Não sou nômade, nem planejo me tornar um em até 2 anos
  • Não sei o que é nomadismo
Imagem demonstrativa de um gráfico sobre nomadismo digital

Apesar da quantidade de nômades ser baixa (5.7%), uma surpreendente maioria (54.1%) dos respondentes afirmou o interesse em se tornar nômade em até dois anos. 

Veremos como esse gráfico estará para o relatório de 2025, mas essa resposta aponta para um interesse forte em executar uma estratégia de nomadismo em um futuro próximo.

Cerca de um terço (30,6%) dos respondentes informou não ser nem ter interesse em se tornar nômade no prazo de 2 anos. Cerca de um décimo (9.6%) informou não saber o que é nomadismo. Se você também não sabe, confira nosso artigo sobre os viajantes perpétuos.

Uma segunda pergunta também relacionada a nomadismo pode ser encontrada na seção abaixo sobre emigração.

Emigração e Residência no Exterior

Imagem de um globo rodeado por bonecos simbolizando as diversas etnias existentes no mundo

De forma semelhante à seção de nomadismo, a primeira pergunta realizada foi: “Como você descreve a sua situação?” e incluía as seguintes opções:

  • Resido no exterior 
  • Resido no Brasil, com planos de emigrar em até 2 anos 
  • Resido no Brasil, sem planos de emigrar em até 2 anos
Imagem demonstrativa de um gráfico sobre emigração e residência no exterior

Uma pequena minoria (7.6%) já reside no exterior. Praticamente dois terços (61.1%) dos respondentes afirmou que reside no Brasil, mas pretende emigrar em até 2 anos. De certa forma previsível para um site que aborda fortemente os temas de imigração para outros países.

Cerca de um terço (31.2%) afirmou que reside no Brasil e não pretende emigrar em até 2 anos. 

Aqui não possuímos dados empíricos, mas por experiência com clientes nossos de consultoria, pessoas com esse perfil geralmente possuem renda remota, negócios estabelecidos e/ou fortes laços familiares, mas alguns acabam eventualmente mudando de ideia após um limite de tolerância com a situação do país. 

Para a próxima edição, incluiremos uma pergunta para esse segmento para entender melhor seus motivos para permanecer.

A segunda pergunta realizada foi: “Se você já emigrou ou está planejando emigrar, qual foi/é o seu destino?”. A seguinte pergunta não-obrigatória abaixo permitia especificar o país de destino, caso o respondente já tivesse um em mente..

Imagem demonstrativa de um gráfico sobre emigração

A maioria dos respondentes (52.9%) afirmou interesse pela Europa. A segunda região mais popular foi a América do Norte, com exatamente um quarto (25%) dos votos. Essa foi seguida pela América Latina e Caribe, com 11.4% dos votos.

As regiões de menos interesse foram Ásia, com 7.1% dos votos, seguida da Oceania, com 3.6% dos votos. Nenhum respondente votou na África.

Os 14 países mais citados no total foram:

  1. Estados Unidos (16%)
  2. Portugal (11%)
  3. Espanha (9%)
  4. Itália (6%)
  5. Canadá (5%)
  6. Alemanha (4%) e Uruguai (4%)
  7. Suíça, Tailândia, Malásia, Irlanda, Panamá, Nova Zelândia, Holanda (3%). 

Apesar de parecer curioso, os EUA e Canadá estarem no top 5 faz sentido, já que a América do Norte possui apenas esses dois países e um quarto dos votos. 

A Europa, que é a opção majoritária, teve 18 países mencionados, o que acabou dividindo os votos.

Quebrando as estatísticas por região, temos os seguintes top 3 favoritos regionais:

  • América do Norte: 1. Estados Unidos (16%), 2. Canadá (5%)
  • América Latina e Caribe: 1. Uruguai (4%), 2. Panamá (3%), 3. Empatados, Paraguai e Chile (ambos 1%)
  • Europa: 1. Portugal (11%), 2. Espanha (9%) e 3. Itália (6%)
  • Ásia: 1. Empate, Malásia e Tailândia (ambos 3%), 2. Empate Cingapura, Coréia do Sul, Emirados Árabes Unidos e Japão (1%)
  • Oceania: Nova Zelândia (3%), Austrália (2%)

A lista completa de países mencionados e suas porcentagens de votos pode ser encontrada abaixo:

A terceira e última pergunta, que abrange tanto residência no exterior como nomadismo, foi a seguinte: “Se você planeja emigrar ou virar nômade, mas ainda não fez, qual o principal motivo?”.

As respostas possíveis eram: 

  • Dinheiro: Creio não ter economias ou rendas suficientes
  • Pendências pessoais: Por exemplo, falta acabar a faculdade
  • Burocracia: Estou aguardando vistos e documentos
  • Tempo: Estou deixando para puxar o gatilho depois ou ainda preciso me organizar
  • Conhecimento: Não sei como ou para onde ir e como fazer o processo
Imagem demonstrativa de um gráfico sobre emigração e nomadismo digital

Os resultados foram bem diversos e distribuídos. O principal motivo afirmado com cerca de um terço dos votos foi dinheiro (29.1%), seguido de pendências pessoais com pouco mais de um quarto dos votos (25.8%). Em terceiro lugar, com cerca de um quinto dos votos (21.2%), ficou a falta de conhecimento.

Os motivos menos mencionados foram tempo (13.9%) ou burocracia (9.9%). Esses motivos são escolhidos em maior parte por aqueles que já estão no meio do processo de migração (burocracia), ou que estão com um plano pronto ou em desenvolvimento (tempo).

Renda Remota

Imagem de cédulas de dólares espalhados

Essa seção se trata da obtenção de renda remota - seja de trabalho remoto ou "renda passiva", e incluiu um total de 2 perguntas. 

A primeira pergunta foi: “Como você descreve a sua situação?” e aceitava as seguintes respostas:

  • Tenho renda remota, cobre o meu custo de vida
  • Tenho renda remota, ainda não cobre o meu custo de vida
  • Não tenho renda remota
  • Não sei o que é renda remota 
Imagem demonstrativa de um gráfico sobre renda remota

A maior parte dos respondentes (41.4%) afirmou que não possui renda remota de nenhum tipo. Esse é um resultado preocupante, pois indica que estes não realizam nenhuma forma de investimento que providencie renda recorrente, como em ações ou REITs que pagam dividendos ou títulos com juros.

Em seguida, pouco menos de um terço (29.3%) afirmou que já possui renda remota suficiente para cobrir seu custo de vida. Ou seja, os dois maiores grupos foram os extremos: os que não têm nenhuma renda remota, seguidos dos que já podem viver dela.

O terceiro grupo, com pouco mais de um quarto dos votos (26.8%), foi o dos que possuem renda remota, mas não em valor suficiente para cobrir seu custo de vida.

Apenas 2.5% dos respondentes não sabiam o que era renda remota.

A pergunta seguinte foi: “Se você está buscando fontes de renda remotas, como está fazendo isso?”. Essa era uma pergunta que permitia a múltipla escolha. Os resultados foram:

Imagem demonstrativa de um gráfico sobre novas fontes de renda

Por ordem de prevalência, as principais respostas foram:

  1. Investimentos com fluxo de caixa (46.1%)
  2. Busca de trabalho remoto (42.8%)
  3. Criação de um negócio (32.9%)
  4. Contribuição para a aposentadoria (23%)
  5. Não está buscando (12.5%)

Mais de dois quintos dos respondentes estão buscando renda remota adicional ao investir em ativos que proporcionam renda recorrente e buscar trabalho remoto - uma opção mais “passiva” e outra mais “ativa”, por se dizer.

Após esses dois principais grupos, um terço (32.9%) está apostando na criação de um negócio e quase um quarto (23%) está apenas contribuindo para a sua aposentadoria. A menor parte (12.5%) não busca renda remota adicional.

Segundas Cidadanias

Imagem de documento de segundas cidadanias, passaportes internacionais

A seção relacionada a segundas cidadanias tinha um total de duas perguntas. A primeira foi, novamente: “Como você descreve a sua situação?”. As respostas permitidas eram:

  • Tenho mais de uma cidadania
  • Tenho direito, mas ainda não tenho mais de uma cidadania
  • Não verifiquei se tenho ou não direito a mais de uma cidadania
  • Tenho a cidadania brasileira apenas

Os resultados foram surpreendentes.

Imagem demonstrativa de um gráfico sobre segundas cidadanias

A maior parte individual, com 32.5% dos votos, possui apenas a cidadania brasileira, seguida dos que possuem direito, mas ainda não reclamaram (28.7%) e dos que não verificaram se tem ou não direito (24.8%). O menor grupo é o dos que já possuem uma segunda cidadania (14%).

Combinados, o grupo dos que possuem ou têm direito a uma segunda cidadania é o maior: somam 42.7%. 

Esse número é potencialmente ainda maior, já que é provável que muitos dos que não verificaram tenham sim direito, elevando a soma dos que têm direito a um máximo possível de acima de 60%. 

Essas estatísticas devem ser música para os ouvidos dos juristas especializados em retirada de cidadania.

Para os que não verificaram ou não sabem se possuem ou não direito a uma segunda cidadania, recomendamos uma busca genealógica.

A segunda pergunta foi: “Caso você tenha direito a mais de uma cidadania: Qual?”. 

Imagem demonstrativa de um gráfico sobre os tipos de segundas cidadanias para brasileiros

Retirando os que responderam que não possuem direito ou não verificaram, temos as seguintes cidadanias às quais os respondentes mais tinham direito:

  1. Italiana: 44%
  2. Portuguesa: 39%
  3. Alemã: 6%
  4. Inglesa: 4%
  5. Polonesa, Francesa e Espanhola: 2%
  6. Luxemburguesa e Japonesa: 1%

A forte dominância das cidadanias italiana e portuguesa não surpreende, pois alinha com o que vemos de interesse e demanda do nosso público. 

A grande maioria dos brasileiros consegue traçar suas origens a pelo menos um ascendente português ou italiano - estes últimos especialmente na região Sul.

De fato, a cidadania italiana, além de ser uma das mais fáceis (pois não há limite geracional), também é uma das mais baratas (pois permite englobar toda a família em um só processo) e mais rápidas (seja via administrativa ou via judicial depois da recente descentralização do processo).

A relativa fraqueza da cidadania Espanhola surpreende, mas é preciso lembrar que até muito pouco tempo atrás, antes da introdução da Ley de Nietos, a cidadania espanhola era uma das mais restritivas. Isso se deve ao fato da cidadania por descendência ser permitida apenas aos filhos de cidadãos - algo que mudou e agora foi expandido a até os netos.

Contas Offshore

Imagem de um homem trabalhando com seu notebook

A seção relacionada a contas bancárias tinha um total de duas perguntas. A primeira foi, mais uma vez: “Como você descreve a sua situação?”. As respostas permitidas eram:

  • Tenho conta bancária em um banco no exterior
  • Tenho apenas contas bancárias no Brasil, pretendo abrir conta no exterior em até 2 anos
  • Tenho conta bancária no Brasil, não pretendo abrir conta no exterior em até 2 anos

Os resultados foram:

Imagem demonstrativa de um gráfico sobre contas offshore

A maioria (51.6%) possui apenas contas bancárias no Brasil, mas visa abrir conta no exterior em até 2 anos. Esses são seguidos de quase dois quintos (38.9%) que já possuem conta bancária no exterior. Pouco menos de um décimo (9.6%) dos respondentes não possui nem visa abrir conta no exterior nos próximos 2 anos.

Essa foi uma das áreas em que o público já estava mais internacionalizado, o que é de certa forma esperado. Abrir uma conta bancária no exterior pode ser feito de forma gratuita e remota, enquanto emigrar ou obter uma segunda cidadania pode custar dezenas de milhares de reais.

A segunda pergunta foi: “Se você tem ou planeja abrir uma conta offshore, que importância você dá para os diferentes fatores?”

Os fatores selecionados foram:

  • Estabilidade da jurisdição
  • Nenhuma troca de informações com o Brasil
  • Acesso a moedas estrangeiras
  • Acesso a cartões internacionais de cashback
  • Atitude amigável a criptomoedas
  • Acesso a investimentos internacionais
  • Custo e depósito mínimo baixo

Para cada fator, era possível responder:

  1. Zero Importância
  2. Pouca Importância
  3. Média Importância
  4. Alta Importância
  5. Máxima Importância
Imagem demonstrativa de um gráfico sobre importância de uma contas offshore
Imagem demonstrativa de um gráfico sobre acesso as contas offshore

Ordenando os fatores que receberam a maior porcentagem de votos de máxima ou alta importância, chegamos ao seguinte ranking:

  1. Estabilidade da jurisdição: 86%
  2. Acesso a moedas estrangeiras: 85%
  3. Acesso a investimentos internacionais: 81%
  4. Custo e depósito mínimo baixo: 72%
  5. Atitude amigável a criptomoedas: 59%
  6. Nenhuma troca de informações com o Brasil: 55%
  7. Acesso a cartões internacionais de cashback: 51%

Resumidamente, o acesso a moedas e investimentos estrangeiros e a estabilidade da jurisdição são, disparados, os 3 fatores de maior importância.

A acessibilidade da conta em si em termos de custo e depósito mínimo é o fator mais relevante após esses.

Os três fatores de menor importância foram de certa forma esperados, já que são atrativos para nichos específicos: A falta de troca de informações com o Brasil, o acesso a cartões de cashback e a amigabilidade com criptomoedas.

Estruturas Offshore (Empresas, Trusts, Fundações, etc)

A seção relacionada a estruturas offshore tinha um total de duas perguntas. A primeira era: “Como você descreve a sua situação?”. As respostas permitidas eram:

  • Tenho uma estrutura offshore
  • Planejo abrir uma estrutura offshore em até 2 anos
  • Não tenho planos de abrir uma estrutura offshore em breve

Os resultados foram:

Imagem demonstrativa de um gráfico sobre estruturas offshore; empresas, trusts e fundações

A maior parte representando cerca de metade dos respondentes (49%) não possui nem tem planos de abrir uma estrutura offshore nos próximos 2 anos. 

Este grupo é seguido de outro de tamanho similar (45.2%) que não possui estrutura, mas planeja abrir uma nos próximos dois anos.

Uma minoria de 5.7% já possui uma estrutura offshore. Nesta bandeira, notamos uma notável queda da internacionalização se comparada à bandeira das contas offshore. 

De certa forma esperável, devido ao maior custo de manutenção e abertura dessas estruturas.

A segunda pergunta foi: “Se você tem ou planeja abrir uma estrutura offshore, que importância você dá para os diferentes fatores?”

Os fatores selecionados foram:

  • Imposto baixo ou zero
  • Isenção de contabilidade, relatórios ou auditorias
  • Melhor rede de acordos de não-bitributação
  • Acesso a mercados ou plataformas internacionais
  • Custo de abertura e manutenção baixo
  • Melhores leis e regulações (proteção patrimonial, trabalhista, etc)

Para cada fator, era possível responder:

  1. Zero Importância
  2. Pouca Importância
  3. Média Importância
  4. Alta Importância
  5. Máxima Importância

Os resultados foram:

Imagem demonstrativa de um gráfico sobre acesso as estruturas offshore
Imagem demonstrativa de um gráfico sobre custo das estruturas offshore

Ordenando os fatores que receberam a maior porcentagem de votos de máxima ou alta importância, chegamos ao seguinte ranking:

  1. Imposto baixo ou zero: 93%
  2. Melhor rede de acordos de não-bitributação: 85%
  3. Acesso a mercados ou plataformas internacionais: 81%
  4. Melhores leis e regulações (proteção patrimonial, trabalhista, etc): 79%
  5. Custo de abertura e manutenção baixo: 77%
  6. Isenção de contabilidade, relatórios ou auditorias: 72%

Alguns insights podem ser retirados destes resultados. Primariamente, a distribuição dos votos foi mais para o lado de maior importância para todos os fatores. 

Tanto os fatores mais votados quanto os menos votados foram considerados de maior importância que os fatores usados para a seleção de contas offshore.

Os fatores de máxima importância para a escolha de uma estrutura offshore foram primeiramente fiscais: Imposto baixo ou zero e a existência de acordo para evitar a dupla tributação, com 93% e 85% dos votos, respectivamente.

O terceiro fator de maior importância com 81% dos votos foi o de acesso a mercados e plataformas internacionais. 

Isso indica tanto uma importância dada a expansão internacional de negócios quanto ao acesso a gateways de pagamento, por exemplo.

O quarto fator de maior relevância com 79% dos votos foi regulatório: Melhores leis e regulações, sejam de proteção patrimonial, trabalhista ou outros.

Os fatores de menor relevância (mas ainda acima de 70%!) levando o quinto e sexto lugar foram relacionados a custos (77%) e burocracias relacionadas a contabilidade, auditorias e relatórios (72%).

Investimentos Internacionais

Imagem de dinheiro, placa de vídeo para mineração e uma moeda de ethereum

A última seção foi relacionada a investimentos internacionais e possuía duas perguntas. A primeira, para a surpresa de todos, foi “Como você descreve a sua situação?”. 

Foi adicionada uma nota de que para o propósito dessa pergunta, ativos apátridas como criptos contam como investimentos internacionais

As respostas permitidas eram:

  •  Já invisto internacionalmente
  • Planejo começar a investir internacionalmente
  • Invisto apenas no Brasil
  • Não invisto/não sei investir

Os resultados foram:

Imagem demonstrativa de um gráfico sobre situação de investimentos internacionais dos brasileiros

A maioria (51.6%) dos respondentes já investe internacionalmente. Estes são seguidos do grupo que planeja começar a investir internacionalmente, com pouco mais de um quarto (28.7%). 

Entrando nas minorias, o terceiro grupo foi dos que não investe ou não sabe investir, com 10.2%. O menor grupo foi dos que investem apenas no Brasil e planejam continuar assim, com 9.6%.

Essa foi a bandeira com o maior nível de internacionalização da audiência, seguida da bandeira das contas bancárias. 

Isso novamente faz sentido, pois investir internacionalmente pode ser feito de casa, a custo 0, mesmo através de contas brasileiras.

A segunda pergunta foi: “Se você investe internacionalmente, qual o seu nível de diversificação internacional?”

As respostas permitidas eram:

  • 0 - 20% dos ativos no Brasil / 81 - 100% internacional
  • 21 - 40% dos ativos no Brasil / 61 - 80% internacional
  • 41 - 60% dos ativos no Brasil / 41 - 60% internacional
  • 61 - 80% dos ativos no Brasil / 21 - 40% internacional
  • 81 - 100% dos ativos no Brasil / 0 - 20% internacional

Os resultados foram curiosos.

Imagem demonstrativa de um gráfico sobre a diversificação de investimentos internacionais dos brasileiros

Os dois maiores grupos foram dos opostos: Em primeiro lugar, aqueles que possuem mais de 80% dos seus ativos no Brasil, com 36.6% dos votos. Em segundo lugar, aqueles que possuem menos de 20% dos seus ativos no Brasil, com 26.9% dos votos.

O restante dos votos seguiu o mesmo princípio: Os grupos em terceiro e quarto lugar foram os que investem de 61-80% e 21-40% dos ativos no Brasil, empatando em 12.7% dos votos cada.

O menor grupo foi o dos que investem cerca de metade dos ativos (41-60%) no Brasil, com 11.2% dos votos.

Isso indica uma polarização do Brasileiro: Ou ele investe fortemente no país, ou ele tenta manter a maior parte do seu patrimônio fora. Apenas uma pequena parcela mantém uma proporção parelha de ativos no Brasil e no exterior.

Nunca é tarde para começar

Aqui encerramos a nossa análise e com isso o Relatório de Internacionalização do Brasileiro 2023. Esperamos que as informações extraídas tenham sido úteis e que possam te ajudar a pautar a sua própria internacionalização. 

Relembramos que os resultados podem ser encontrados na íntegra no link do Google Forms.

Caso você seja um dos que estão buscando se internacionalizar, a Settee está aqui para te ajudar. Cobrimos praticamente tudo que você possa precisar, desde abertura de contas e empresas offshore, investimento internacional, segundas cidadanias, emigração e nomadismo.

Se você é novo por aqui, recomendamos que confira outros artigos no nosso blog e o nosso Pacote de E-books Gratuitos. Quando se sentir pronto para começar seu planejamento, confira os nossos produtos, serviços e países cobertos.

E lembre-se: Nunca é tarde para começar. Porque a sua vida te pertence!

Curtiu este artigo? Compartilhe e Inscreva-se!
Logo da Settee

Settee

Consultoria de Internacionalização

A Settee é uma equipe global de empresários, nômades digitais e consultores especializados em estratégias de internacionalização. Agende já sua chamada introdutória.

Últimos artigos

Ver todos os artigos
Thumbnail do Artigo
1/10/2025

Fazer Negócios em Singapura: Quando Faz Sentido para um Estrangeiro

Neste artigo, vamos dar uma olhada em Singapura: quais são os benefícios do país, como você pode formar uma empresa, no que deve prestar atenção e em quais casos pode fazer sentido para um estrangeiro ter uma empresa lá.

Ler mais
Thumbnail do Artigo
30/9/2025

A Liberdade além das Tendências e Dicotomias Políticas

Neste artigo você verá uma reflexão sobre liberdade, individualismo e escolhas sociais, questionando ideias estabelecidas sobre política, Estado e poder, e explorando caminhos alternativos para viver sem coerção.

Ler mais